Depois de muitos cálculos e meses de conversas sobre os valores da PLR pagos aos bancários em 2022, o Daycoval informou que fará até 20 de dezembro o crédito das diferenças encontradas para bancários ativos, e até 28 de dezembro para demitidos que têm direito a receber.

 

O Sindicato dos Bancários de São Paulo e o Daycoval identificaram uma diferença de cerca de R$ 5 milhões nos valores pagos a 2,6 mil bancários a título de PLR da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de 2022.

 

O Daycoval assinou em 2022 um acordo de PPR (Programa de Participação nos Lucros) com o Sindicato. Nele consta que o banco repasse ao Sindicato informações sobre os valores pagos de PPR e PLR segundo as regras descritas na CCT.

 

Por ocasião da renovação do acordo, em 2023, o banco teve de entregar ao Sindicato as informações de 2022. A entidade verificou diferença nos pagamentos quando fez a conferência dos valores e estudos sobre como o banco distribuiu a PPR aos trabalhadores.

 

Diante disto, o Sindicato entrou em contato com o Daycoval para verificação desses valores. Após uma série de conversas e troca de e-mails, verificou-se então a existência de diferenças a serem pagas aos trabalhadores a título de PLR da CCT, tendo em vista que o PPR foi pago corretamente.

 

Agora, essa diferença identificada, que totaliza cerca de R$ 5 milhões, será distribuída corretamente aos bancários e demitidos em 2023 que fazem jus à PLR.

 

“Isso só foi possível porque o Sindicato tem uma atuação muito forte na defesa dos bancários, e sua missão primordial é o cumprimento estrito dos direitos dos trabalhadores que representa. Direitos como a PLR, duramente conquistados com muita luta ao lado dos trabalhadores que sabem a importância da organização da categoria e do fortalecimento da entidade por meio das sindicalizações”, salienta Lucimara Malaquias, secretária-geral do Sindicato.

 

“São as mensalidades dos associados que mantêm a estrutura que permite a garantia de direitos como a identificação da diferença da PLR do Daycoval. Por isso, é muito importante que os bancários se mantenham sindicalizados”, afirma a dirigente.