Na Campanha Nacional 2013, os bancários alcançaram importantes conquistas políticas e econômicas, como fruto da maior greve dos últimos 20 anos.
Foram 23 dias de paralisações em mais de 12 mil postos de trabalho, dentre agências, centros administrativos e call centers em todo o país, sendo mais de 1.600 locais na base da FETEC-CUT/SP e 872 agências fora da capital paulista.
Como resultado, a categoria assegurou a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), com a manutenção da política de aumento real pelo décimo ano consecutivo, valorização do piso e melhoria da distribuição dos lucros na PLR, além de novas cláusulas, dentre as quais a da criação do Grupo de Trabalho (GT) dos Adoecimentos na categoria, da proibição de envio de SMS aos bancários com cobranças de metas, da instituição do abono assiduidade, da adesão do sistema financeiro ao programa do governo federal do Vale Cultura e da realização em conjunto com a Fenaban do Seminário sobre Mudanças Tecnológicas no setor.
Paralelamente às mobilizações da campanha nacional, os bancários, juntamente com outras categorias, levaram para as ruas uma forte mobilização contra o PL 4330 das terceirizações.
O ano de 2013 também foi marcado por manifestações populares e denúncias de corrupção nas obras do metrô de SP.
Dentre as políticas do governo federal, tiveram destaque o Programa Mais Médicos, a implantação da Casa das Mulheres e intensificação do Viver sem Limite - Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, além de inúmeros programas de cotas.
O governo da presidenta Dilma fechou o período cumprindo com folga a meta de R$ 73 bilhões do chamado “superávit primário”, que é a economia feita para o pagamento de juros da dívida pública, além de melhoria da atividade econômica, com ganhos significativos nos índices de emprego e consumo das famílias.