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quinta-feira, 2 de maio de 2024

EM CIMA DA HORA

publicado em 05/11/2018

Superintendente faz terror e ameaça funcionários com terceirização

Bancários da área de crédito consignado lotados no prédio do aço do Itaú passaram a ser maltratados e assediados por gestora após aplicação de método Kaizen.

A nova superintendente da área de crédito consignado do Itaú tem realizado verdadeiros rituais de maus tratos e terror contra os funcionários lotados no prédio do aço, na zona sul. O pânico começou após a utilização da metodologia Kaizen – aumento da produtividade e redução dos custos -, que teria recomendado a terceirização do setor.

“O banco acabou de fazer um Kaizen, e depois essa gestora reuniu um grupo de funcionários e declarou que praticamente toda a área seria terceirizada, e que haverá demissões. As pessoas estão em pânico. Ela (superintendente) sabia que esse Kaizen era para terceirizar, mas isso não foi comunicado à equipe que liderou o método e realizou as respectivas reuniões. Há uma perseguição aos trabalhadores, um clima insustentável no consignado. Basta ver o aumento do adoecimento dos colegas”, relata um bancário.

Um outro trabalhador diz que antes dos funcionários serem transferidos para o prédio do aço, vindos do ITM e do Ceic, a mesma superintendente indagava, já com ameaças de terceirização: “vocês estão com medinho de irem para o aço?”.

O Sindicato, que recebeu uma série de denúncias de bancários da área de crédito consignado, rechaça esse tipo de assédio e cobra da direção do banco esclarecimento e um posicionamento sobre a ameaça de terceirização do setor.

“Bancários estão sendo constantemente assediados e ameaçados por essa superintendente. Essas pessoas estão apreensivas, sem saber se serão terceirizadas, transferidas para outro local, demitidas. Já cobramos o banco, que julgou a denúncia improcedente e não tomou providências relativas ao assédio praticado pela superintendente”, ressalta o dirigente sindical e bancário dol Itaú Fábio Rogério Pereira.

Denuncie

Além de cobrar o Itaú, o Sindicato ficará atento para assegurar que situações de assédio moral realmente tenham cessado no prédio do aço. Os bancários vítimas dessa prática, contudo, podem utilizar o canal da entidade, com garantia de sigilo, e fazer sua denúncia. Basta clicar aqui.

  Fonte: Seeb/SP
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