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segunda-feira, 6 de maio de 2024

EM CIMA DA HORA

publicado em 19/10/2018

"Armar o cidadão de bem é a solução contra o crime"

Como eram as taxas de homicídio até 2003, quando a comercialização de armas era legalizada?

Com o aumento da criminalidade, cresce entre parte da população a sensação de que a descriminalização da posse de arma será capaz de reverter essa grave situação. Mas os fatos revelam outra realidade.  Até 2003, era possível, sem muita burocracia, comprar uma pistola ou um revólver em lojas de artigos esportivos. Naquele ano foi sancionado o Estatuto do Desarmamento, que restringiu o acesso a armas no país.

Segundo dados do Ministério da Saúde e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, de 1980 até 2003, as taxas de homicídios cresciam de forma alarmante, com alta de aproximadamente 8% ao ano. Em 1996, o Jardim Ângela, na zona sul de São Paulo, foi considerado pela ONU como o mais violento do mundo. Em 1983, o Brasil tinha 14 homicídios por 100.000 habitantes. Vinte anos depois, esse número mais do que dobrou, alcançando 36,1 assassinatos para cada 100.000.

Entre 1980 e 2010, mais de um milhão de pessoas foram assassinadas no Brasil. Nesse período, a taxa de homicídios no país cresceu 124%. Os dados são do relatório Mapa da Violência 2012.

O estatuto do desarmamento salvou mais de 160.000 vidas, de acordo com o Mapa da Violência 2015. Atualmente a taxa está em 29,9 o que indica que o desarmamento não reduziu drasticamente os homicídios, mas estancou seu crescimento.
 
  Fonte: Seeb SP
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