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domingo, 5 de maio de 2024

EM CIMA DA HORA

publicado em 09/03/2017

Mulheres unidas contra a reforma da Previdência

Na quarta-feira 8 foi celebrado o Dia Internacional da Mulher, mas há pouco para se comemorar. No Brasil, o atual governo quer golpear os trabalhadores com a retirar de direitos e liberar a terceirização, entre outros malefícios. Além disso, as mulheres são as maiores vítimas de violência doméstica e trabalham mais que os homens, mesmo com salários inferiores.
 
Na capital paulista o ato foi contra a reforma da Previdência, pelo fim da violência e por nenhum direito a menos, com assembleia das trabalhadoras em frente ao prédio do INSS. Após, as manifestantes seguiram para ato em oposição à PEC 287 e em defesa das suas lutas históricas na Praça da Sé.e finalizaram com concentração na avenida Paulista, onde se uniram às professoras. Participaram sindicalistas, representantes de movimentos sociais, grupos feministas e estudantes.
 
“Estamos unidas nas ruas contra os retrocessos e a retirada de direitos que ameaçam todos os trabalhadores, mas as maiores prejudicadas serão as mulheres, que além de trabalhar fora acumulam os afazeres domésticos e o cuidado com os filhos. Nossa luta é permanente, reivindicamos igualdade de direitos e oportunidades e contra todas as formas de violência”, afirma Aline Molina, presidenta da FETEC-CUT/SP.
 
Se a PEC 287 for aprovada, as mulheres terão idade mínima para aposentadoria elevada de 55 para 65 anos. Além disso, como os homens, terão de contribuir por 49 anos com o INSS para ter benefício integral. Atualmente, uma mulher que contribuir desde os 18 anos pode se aposentar com 100% dos benefícios aos 52, se não interrompeu contribuições. Com a PEC 287, terá de trabalhar até 67 anos.
 
Toda a base da FETEC-CUT/SP têm atividades programadas para o mês de março (confira agenda abaixo).
 
A data - 8 de março é o Dia Internacional da Mulher, marcado com atividades de luta e celebração que perduram durante todo o mês. A data foi instituída em um contexto de reivindicações das mulheres por melhores condições de vida, de trabalho e pelo direito ao voto. Desde então, as mulheres buscam avanços e tentam barrar retrocessos e ameaças de retirada de direitos.
 
Vítimas de violência - Dados do estudo Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça com base em séries históricas de 1995 a 2015 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, comprovam que a luta feminina não é em vão. As mulheres trabalham em média 7,5 horas a mais que os homens por semana. Em 2015, a jornada total média das mulheres era de 53,6 horas, enquanto a dos homens era de 46,1 horas. Em relação às atividades não remuneradas, mais de 90% das mulheres declararam realizar atividades domésticas – proporção que se manteve quase inalterada ao longo de 20 anos, assim como a dos homens (em torno de 50%).

  Fonte: FETEC-CUT/SP
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