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sexta-feira, 17 de maio de 2024

EM CIMA DA HORA

publicado em 10/02/2017

Bancários sensibilizam a população contra os ataques aos bancos públicos

Contraf-CUT articula sindicatos para uma campanha nacional
 
A Contraf-CUT participou na manhã desta sexta-feira (10) do ato realizado na Av. Paulista em defesa dos bancos públicos promovido pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo e pela FETEC-CUT/SP. O objetivo da manifestação foi dialogar com a população e sensibilizar sobre a importância destas instituições para o fomento da economia e desenvolvimento do país, denunciar os ataques aos funcionários feitas por meio de reestruturações e as ameaças de privatização.
 
“Os bancos públicos foram criados e construídos com o esforço do povo brasileiro. Precisamos nos perguntar o que seria da indústria brasileira se não fosse o BNDES, o que seria da indústria e do emprego no Nordeste, sem o BNB, do desenvolvimento da região amazônica sem o Basa, da agricultura, sem o Banco do Brasil, e o que seria da moradia, do FGTS e de todos programas sociais, se não fosse a Caixa. O que está acontecendo é uma destruição de um projeto de país. O BB já colocou para fora através da restruturação 9 mil funcionários e outros 4 mil estão descomissionados, perderam boa parte dos seus salários, os caixas não têm nem onde trabalhar” afirma Carlos de Souza, secretário Geral da Contraf-CUT.
 
O dirigente enumera a série de ataques que aconteceram nos últimos meses, desde que o golpe que levou Michel Temer ao poder se consolidou: “A Caixa anuncia um plano de demissão voluntária, o BNDES devolve dinheiro para o governo, dinheiro este que era para ter sido investido na sociedade brasileira. O Basa tem um plano de reestruturação, o BNB passa por um ataque muito parecido com o do Banco do Brasil”.
 
Os bancos estaduais, segundo ele, que resistiram ao brutal processo de privatização do governo FHC e que promovem o desenvolvimento dos seus estados estão sendo ameaçados abertamente de privatização e sendo colocados como faturas para rever as dívidas dos estados “Vamos todos às ruas convencer vereadores, deputados, senadores, universidades, estudantes. Todos precisam entender que é o momento de defender um banco público não apenas para garantir o emprego, mas para defender um projeto de sociedade”, destaca.
 
Campanha Nacional em Defesa dos Bancos Públicos
Segundo Dionizio Reis, coordenado da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa defender os bancos públicos é defender o investimento na economia brasileira. No caso do BB, mais de 70% do financiamento agrícola passa por ele, concretamente, a comida do povo brasileiro é financiada pelo BB. Na Caixa é o financiamento imobiliário que pode ser muito atingido.
 
“É o fim do sonho da habitação, de sair da escravidão que é pagar aluguel. Os ataques são para reduzir esse investimento e deixar o povo de joelhos perante os banqueiros, que vão lucrar muito vendendo produtos com o fim da Previdência pública, por exemplo e financiar.
 
Segundo o dirigente, a Contraf-CUT está articulando sindicatos e federações de todo o Brasil para lançar uma campanha Nacional em defesa dos bancos públicos: “Vamos fazer com que essas informações cheguem à população para que as pessoas tomem consciência sobre o papel e a importância dos bancos públicos e se juntem a nós para defendê-los”, destaca.
 
  Fonte: Contraf-CUT
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