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sexta-feira, 17 de maio de 2024

EM CIMA DA HORA

publicado em 12/01/2017

Bancários de Limeira realizam Dia Nacional de Luta da Caixa

Nesta quinta-feira, dia 12 de janeiro, data em que a Caixa Econômica Federal completa 156 anos, diretores do Sindicato dos Bancários de Limeira visitaram as agências do banco para conversar com funcionários e clientes sobre o Dia Nacional de Luta.
 
No dia em que a Caixa completa 156 anos, a categoria se mobiliza pela retomada de contratações, pelo fim dos descomissionamentos arbitrários e do caixa e tesoureiro-minuto.
 
Leia abaixo a íntegra das cartas abertas aos Empregados da Caixa e à População, produzidas pela APCEF/SP, pela Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (FETEC-CUT/SP) e pelos sindicatos filiados à FETEC-CUT/SP.
 
Redução do quadro
Circulam informações que, nos próximos dias, o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, deve anunciar medidas para reduzir ainda mais o quadro de pessoal do banco. Em novembro, Gilberto Occhi admitiu a intenção em diminuir o quadro de trabalhadores do banco em 10 mil, por meio de Planos de Apoio à Aposentadoria (PAA) e de Plano de Demissão Voluntária (PDV).
 
A direção do banco se nega, ainda, a retomar as contratações, paralisadas há quase dois anos. Há mais de 30 mil aprovados no concurso público de 2014. Decisão judicial julgou procedente uma Ação Civil Pública que questiona a não contratação dos aprovados e proibiu a Caixa de realizar concurso apenas para Cadastro de Reserva.
 
Leia também:
      > Dia Nacional de Luta marcou aniversário de 156 anos da Caixa
      > Na Caixa, 2017 começa com Dia Nacional de Luta
 
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CARTA ABERTA AOS EMPREGADOS DA CAIXA
 
12 de janeiro é Dia Nacional de Luta dos empregados da Caixa contra as arbitrariedades impostas pela direção do banco público em relação às condições de trabalho e tentativas de desmonte empreendidas pelo governo Temer.
 
Occhi, representante deste governo ilegítimo, quer reduzir os custos administrativos da Caixa e prepara um conjunto de medidas para limitar a zero o crescimento destas despesas. Prevê, ainda, o fechamento de 120 agências no país. Medidas que sobrecarregam e sacrificam os empregados e demonstram que a política de gestão de pessoas que está em curso na Caixa está focada apenas em resultados, lucros e cumprimento de metas abusivas.
 
Substituir bancários por outras formas de atendimento e investir no banco digital, transferir os pagamentos do benefício do Bolsa Família para as lotéricas e retirar do banco público a operacionalização do FGTS repassando para os bancos privados são decisões de governo que enfraquecem a Caixa.
 
Empurrar empregados para fora do banco com PDV e PAA reduzindo o quadro de funcionários e reforçar a política do RH 184 com descomissionamentos arbitrários e extinção de funções trazem insegurança e desconforto a todos. É preciso dar um basta.
 
É fundamental a união dos empregados na defesa da Caixa 100% Pública.
 
A luta é pelo fortalecimento do banco, a manutenção de seu caráter público e pelos direitos dos empregados.
 
O fantasma da privatização volta com força total.
 
APCEF/SP, FETEC-CUT/SP e Sindicatos
 
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CARTA ABERTA À POPULAÇÃO
 
12 de janeiro é Dia Nacional de Luta dos empregados da Caixa para cobrar do governo Temer e da direção do banco mais RESPEITO À POPULAÇÃO e aos EMPREGADOS.
 
A Caixa é o banco do povo brasileiro, por isso, queremos garantir atendimento decente para todos. Para isso, é necessário que se contrate mais empregados e que seja ampliada a luta em defesa do banco 100% público.
 
A Caixa garante ao povo brasileiro serviços que beneficiam e resguardam a cidadania das pessoas, especialmente daquelas que mais precisam.
 
Programas como Minha Casa, Minha Vida, Bolsa Família, a gestão dos recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) que financiam obras de saneamento e infraestrutura, como água de qualidade, coleta e tratamento do esgoto sanitário e tantos outros serviços prestados à sociedade são possíveis por meio do trabalho de centenas de empregados que fazem parte desta empresa.
 
Reduzir o número de empregados não significa corte de despesas, significa reduzir o atendimento à população, aumentar a sobrecarga de trabalho aos empregados e deixar a situação ainda mais precária, entre tantos outros prejuízos.
 
Enquanto isso, a população sofre e nós, empregados do banco, ficamos submetidos a péssimas condições de trabalho e as cobranças abusivas.
 
Por tudo isso o seu apoio nesta luta é fundamental.
 
Melhor presente nestes 156 anos da Caixa é sua manutenção como empresa pública, forte e que desempenha papel relevante na sociedade brasileira.
 
Todos pela Caixa 100% Pública
 
APCEF/SP, FETEC-CUT/SP e Sindicatos
  Fonte: FETEC/SP, com informações do Seeb/Limeira
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