O movimento sindical cutista tem uma grande preocupação com o futuro do país e sua juventude. Os jovens representam 24,1% da população brasileira, porém, ao invés de políticas públicas para essa parte da população, as reformas da previdência e do trabalho, propostas pelo atual governo, os atacam diretamente.
“As novas formas de contratação, flexibilização da jornada, rebaixamento da remuneração, alteração nas normas de saúde e segurança do trabalho, fragilização sindical e limitação do acesso à Justiça do Trabalho impactarão diretamente na vida dos trabalhadores, principalmente na vida laboral dos jovens que iniciam na vida profissional”, afirma Crislaine Bertazzi, secretária de Políticas Sociais da FETEC-CUT/SP. Como se isso não bastasse, o governo Temer também bloqueou investimentos para a educação, o que dificulta ainda mais uma boa colocação do jovem no mercado de trabalho.
A juventude pobre, que vive na periferia sempre é a mais afetada. Segundo o IBGE, os jovens enfrentam a maior dificuldade dos últimos 16 anos para se inserir no mercado de trabalho, com uma taxa de desemprego que chega a 28,8% entre a faixa etária de 18 a 24.
Em meio a todo esse cenário, o movimento sindical realiza atividades e atos para a juventude, como o
Ocupa CUT, realizado entre os dias 28 e 30 de novembro e o
Rede Uni Juventude, realizado na sede da Contraf na última sexta-feira (1º). Os eventos trouxeram debates políticos sobre a atual conjuntura, oficinas e cultura.
Fonte:
FETEC-CUT/SP