Durante o mês de agosto foram realizadas uma séria de atividades para lembrar a importância do mês da juventude, confira nos links abaixo as ações realizadas.
Os jovens são os que mais sentem os efeitos da crise econômica do país. O desemprego entre pessoas de 14 a 24 anos subiu de 20%, em 2015, para 27,2%, em 2016, de acordo com o Boletim Mercado de trabalho, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), publicado em abril.
Segundo Crislaine Bertazzi, secretária de Políticas Sociais da Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (FETEC-CUT/SP), a juventude está nos piores empregos, salários e o maior índice de desemprego e informalidade. “A mudança em curso no congresso nacional, proposta pelo atual governo federal, que muda a atual legislação de proteção social no país, na prática, está tirando qualquer perspectiva do jovem brasileiro e também das gerações futuras”, comenta.
Um dos grandes problemas que a juventude enfrenta é a violência, especialmente os jovens negros e pobres. No Brasil, mais de 318 mil jovens foram assassinados entre 2005 e 2015, segundo o Atlas da Violência, elaborado pelo Ipea.
Outo estudo “Juventude e violência policial”, publicado em 2014, na Revista Brasileira de Segurança Pública, mostrou que, 83% dos assassinatos cometidos pela Policia Militar foram de jovens entre 15 e 29 anos. Dos 341 assassinatos, 204 (64%) foram contra jovens negos.
Diante desse cenário alarmante somente a democracia popular e a luta organizada serão capazes de mudar a situação. A juventude brasileira deve estar disposta a lutar em defesa dos direitos e por avanços na construção de um país justo.
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Fonte:
FETEC-CUT/SP