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Sindicato de Jundiaí protesta contra cultura do adoecimento e demissões arbitrárias no Itaú, em Jundiaí

Na manhã desta quarta-feira (16), o Sindicato dos Bancários de Jundiaí e Região organizou protestos em três agências do Itaú de Jundiaí. Elas foram paralisadas até às 12 horas.

As atividades tiveram como objetivo protestar contra a cultura do adoecimento e as demissões arbitrárias que se acentuam no banco.

“No seu dia a dia, funcionários do Itaú são submetidos a uma rotina exaustiva, com cobranças excessivas, advertências por motivos artificiais e demissões arbitrárias. Isso agrava os casos de doenças e afastamentos da categoria, resultado de uma política focada no lucro a curto prazo”, destacou Paulo Malerba, presidente do sindicato.

Foram paralisas as agências da Barão de Jundiaí, Vila Arens e Ponte São João, em Jundiaí. Os clientes e a população em geral foi esclarecida sobre o movimento e a falta de respeito do banco para com seus funcionários e funcionárias.

“Vemos cada vez menos funcionárias e funcionários com 30 ou 40 anos nas agências. Ninguém aguenta a pressão por muito tempo”, afirmou Letícia Mariano, funcionária do Itaú e diretora do sindicato. “Isso também demonstra uma espécie de etarismo. O banco fala de respeito, mas seu quadro de funcionários não reflete esse discurso“.

Além da cultura do adoecimento, o sindicato também protestou por conta das demissões arbitrárias.

“Para demitir funcionários por justa causa, o Itaú adota uma postura de aplicar advertências sem critério claro”, afirmou Pamela Leite, funcionária do banco e diretora do sindicato.

“O sindicato também recebe cada vez mais denúncias de assédio: o banco explora, adoece, demite e assedia quem discorda dessa postura”, completou.

O sindicato apura denúncias de assédio e atua para a solução dessas situações.

Estuda ainda, junto a todo movimento sindical bancários, outras medidas para combater a política de adoecimento e demissões praticada pelo banco.

fonte Seeb Jundiaí

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