Os empregados e empregadas da Caixa se mobilizam mais uma vez na defesa de seu plano de saúde. Nesta segunda-feira 30 haverá mais um Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa. Assim como na mobilização do dia 17 passado, os trabalhadores devem vestir branco, manifestando seu apoio às reivindicações por um Saúde Caixa forte, de qualidade e com a manutenção de seus princípios de solidariedade.
O tuitaço será das 11h e 12h, bancários e bancárias devem participar com a hastag #QueremosSaúdeCaixa.
Mobilização em dia histórico
O 30 de outubro lembra ainda o aniversário de outra grande mobilização. Completam-se 38 anos de um momento histórico para os empregados da Caixa e para a categoria bancária. Foi em 30 de outubro de 1985 que os trabalhadores da Caixa realizaram uma grande greve pelo direito de serem reconhecidos como bancários e, assim, terem a jornada de seis horas e poderem se sindicalizar. A greve nacional que conquistou esse reconhecimento durou 24 horas, chegando a ter 100% de adesão em alguns locais. Em São Paulo, o movimento teve a liderança de nomes como Luiz Gushiken, que na época era o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
Reivindicações
Os empregados estão em campanha pela renovação do acordo aditivo do Saúde Caixa. O fim do teto de 6,5%, previsto no estatuto do banco desde 2017, no governo Temer, faz parte da pauta dos trabalhadores. Os 6,5% ameaçam os princípios de solidariedade do Saúde Caixa e sua sustentabilidade.
Outras reivindicações são a manutenção dos 70/30 da coparticipação (70% para a Caixa e 30% para os empregados); a permanência dos princípios da solidariedade e do pacto intergeracional; Saúde Caixa para todos; e a melhoria e ampliação da rede credenciada.
“Iniciamos as negociações para a renovação do acordo em junho. A Caixa vem endurecendo as negociações e não se posiciona quanto à exclusão do teto de custeio do plano pelo banco, definido no estatuto da Caixa em 6,5% da folha de pagamentos. Pior do que isso, o banco não apresenta propostas para o Saúde Caixa e se nega a negociar outras pautas enquanto não há acerto para o acordo do plano de saúde”, ressalta Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) e do Grupo de Trabalho que discute soluções para o plano de saúde.