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Funcionários cobram resolução sobre repasses à Cassi

BB pagou trabalhadores mas não fez repasse. Dados da Cassi informam que já são cerca de 10 mil processos trabalhistas

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) cobrou resolução sobre o repasse de valores das “reclamatórias trabalhistas” (ações ganhas na Justiça por funcionários contra o BB) à Caixa de Assistência dos funcionários do BB (Cassi). A exigência aconteceu na última quinta-feira 26, em encontro de representantes da Cassi e do banco, por meio da Dipes (Diretoria de Gestão da Cultura e de Pessoas).

“É muito importante que esse repasse aconteça o quanto antes e que esse tipo de situação não se repita. A saúde financeira da Cassi é constantemente impactada pela inflação médica, os associados vêm fazendo sua parte para esse equilíbrio e o banco também precisa assumir essa responsabilidade”, afirma Ana Beatriz Garbelini, diretora executiva do Sindicato e bancária do Banco do Brasil.

Segundo dados da Cassi, existem cerca de 10 mil processos trabalhistas. Na reunião, a porta-voz da Dipes disse que a empresa está próxima de resolver a questão, apesar de não ter determinado uma data próxima e nem o montante calculado que será repassado para a Cassi.

“O Banco do Brasil pagou os trabalhadores, mas não fez o repasse para a Cassi. Embora não saibamos o montante que será pago, entendemos que deve ser repassado, mas também tem reflexo nos salários anteriores recebidos pelo funcionário”, ressalta Ana Beatriz.

Cobranças à Cassi
O representante da Fetec-CUT/SP na CEBB, Getúlio Maciel, que acompanhou o encontro, destacou que, além do repasse das reclamatórias trabalhistas à Cassi, exigida há anos pelos funcionários, “a comissão também cobrou da caixa de assistência respostas sobre o fechamento de unidades da rede CliniCassi e que os funcionários possam contar com o atendimento de médicos da família, no âmbito da Estratégia Saúde da Família”.

Outra cobrança feita pelos funcionários foi a integração dos trabalhadores egressos de bancos incorporados, incluindo os aposentados e seus dependentes, ao Plano Associados da Cassi.

”Se faz urgente o início das negociações no âmbito do grupo de trabalho (GT), que ainda não foi implementado e que trata dos bancos incorporados, notadamente a situação dos colegas egressos do Banco Nossa Caixa, cujas demandas já foram apresentadas também na esfera judicial. Esperamos que, com essa atual administração do BB, possamos resolver essa situação o mais breve possível”, pontuou Getúlio.

Diante da demanda apresentada pelos trabalhadores sobre os funcionários de bancos incorporados, o BB se comprometeu a avaliar a melhor data para a implementação do GT.

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