Próximo encontro acontece dia 30 de julho
O Coletivo Nacional dos Financiários da Contraf-CUT realizou mais uma rodada de negociações da Campanha Nacional 2024 com a Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), na manhã desta terça-feira (23), em São Paulo. Este foi o primeiro encontro que debateu as cláusulas econômicas.
A proposta dos representantes sindicais é um acordo de dois anos, com um reajuste salarial que cubra a inflação medida pelo INPC, de junho de 2023 a maio de 2024 e de junho de 2024 a maio de 2025, acrescido de 5% de aumento real. Os mesmos índices devem ser aplicados na Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
A secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Contraf-CUT, Magaly Fagundes, reforçou a importância de um aumento real para os trabalhadores: “Estamos lutando por um reajuste que vá além da reposição da inflação. Precisamos de um aumento real que reconheça e valorize o esforço diário de cada trabalhador. O custo de vida tem aumentado significativamente, e nossos auxílios devem acompanhar essa realidade.”
Ana Lúcia Ramos Pinto, secretária-geral da FETEC-CUT/SP e membro do Coletivo, disse que as financeiras ainda não apresentaram propostas concretas para as reivindicações da categoria.
”Além do reajuste salarial também estamos pedindo aumento de 7% dos vales refeição e alimentação, considerando a alta da inflação”. Ana informa que há compromisso das financeiras de apresentarem proposta global, incluindo cláusulas sociais. O próximo encontro está agendado para o dia 30 de julho. ”Esperamos que as financeiras apresentem propostas viáveis para que posssamos finalizar a campanha salarial ainda nesse mês”.
O coordenador do Coletivo Nacional dos Financiários da Contraf-CUT, Jair Alves, destacou a necessidade de valorização dos trabalhadores financiários:
“A inflação tem sido um desafio constante, especialmente para aqueles que dependem de alimentação fora do lar. É fundamental que nossos auxílios reflitam essa realidade, garantindo condições dignas para todos.”
Fonte: Contraf CUT e Fetec SP