Denúncias informam que gestão local atua com alta pressão e total desrespeito aos funcionários. Sindicato fez ato em frente à agência nesta quinta (22)
Mais uma vez o Sindicato dos Bancários de Jundiaí e região sai em defesa dos funcionários do Banco do Brasil contra a pressão por metas abusivas.
Desta vez as denúncias partiram de funcionários da agência de Várzea Paulista, na avenida Fernão Dias Paes Leme, contra a gestora local que estaria praticando cobranças desmedidas e ultrapassando limites com o total desrespeito aos bancários da unidade.
Para o presidente do Sindicato, Paulo Malerba, a situação já atingiu o patamar em que o clima organizacional está totalmente prejudicado. ”Sabemos que a ganância dos banqueiros é insaciável, mas é importante que os gestores locais entendam que atitudes autoritárias e deseducadas não ajudam a atingir metas, ainda mais se são abusivas e inatingíveis”, disse.
Em razão das várias denúncias, o Sindicato realizou um atividade em frente à agência na manhã desta quinta-feira (22), apontando os indicios de assédio moral para funcionários e clientes do banco. Os diretores também distribuíram uma Carta Aberta à população.
”O Banco do Brasil precisa respeitar seus funcionários e tratá-los com dignidade, porque as metas por si só já são motivo suficiente para os trabalhadores desenvolverem crises de pânico e ansiedade.”, destaca Álvaro Pires, diretor do Sindicato e funcionário do BB.
Ele informa que, caso o banco não tome as medidas cabíveis, o Sindicato, como já ocorreu em outras unidades de sua base, não medirá esforços para barrar a propagação do assédio moral, incluindo paralisações na agência.
Confira a Carta Aberta na íntegra
Carta aberta aos funcionários, clientes e usuários do BB de Várzea Paulista
A realidade do trabalho nos bancos exige o atingimento de metas na venda de produtos e serviços.
O problema aparece quando a cobrança começa a ser desmedida, com desrespeito, pressão e ultrapassando o limite da educação e do bom senso.
É o que ocorre nesta agência do Banco do Brasil.
A situação atinge um patamar em que o clima organizacional foi prejudicado, resultando em perda de saúde e afastamentos de funcionários.
Sabemos que a ganância dos banqueiros é insaciável, mas é importante que os gestores locais entendam que atitudes autoritárias e deseducadas não ajudam a atingir metas, ainda mais se são abusivas e inatingíveis!
O Banco do Brasil precisa respeitar seus funcionários e tratá-los com dignidade, incluindo seus gestores.
E o gestor local tem a obrigação de tratar os bancários com dignidade, respeito e educação, pois sem eles nenhuma meta será alcançada.