O Sindicato dos Bancários de Taubaté e Região enviou, no início de abril, um ofício ao vereador Isaac do Carmo manifestando preocupação com a proposta de retirada das portas giratórias com detector de metais nas agências bancárias da cidade. A medida consta no Projeto de Lei do vereador Alberto Barretos, que altera a Lei nº 2.785/1993 sob o argumento de modernização da norma.
Para o presidente do Sindicato, Sérgio Leite, segurança não é uma questão de conveniência ou economia, mas uma responsabilidade social das instituições financeiras. “A vida de clientes, usuários e funcionários deve ser tratada com respeito e seriedade, principalmente pelos órgãos públicos e seus representantes eleitos, que devem atuar em defesa da população — e não dos interesses de instituições voltadas ao lucro”, afirma.
O Sindicato reforça a necessidade de manter e ampliar medidas efetivas de segurança, como as portas giratórias com detectores de metais, vigilância armada, câmeras em tempo real e protocolos de emergência. Também cobra o cumprimento rigoroso da Lei de Segurança Bancária, muitas vezes ignorada em nome da redução de custos.
Outra preocupação é o crescimento acelerado dos serviços digitais. Embora a tecnologia traga avanços, também expõe os usuários, especialmente os idosos, a golpes e fraudes.
“A pressão por metas e a sobrecarga de trabalho comprometem a saúde dos bancários e colocam em risco a segurança e a qualidade do atendimento”, destaca Valdir Machado, diretor do Sindicato e da FETEC CUT SP.
O Sindicato segue atuando com firmeza na defesa das condições de trabalho, exigindo investimentos em segurança e mantendo o diálogo com as autoridades.
