‘Mudança para a F1RST não passa de uma manobra do banco para reduzir a remuneração total dos trabalhadores, cortar direitos e enfraquecer a sua organização”, informa Sindicato de SP
O Sindicato dos Bancários de São Paulo realizou atividade no GD1 e GD2 (prédios do Geração Digital do Santander), em protesto contra a terceirização da área de tecnologia do banco.
O Santander anunciou mudanças na área, alocando os trabalhadores em uma nova empresa do seu grupo econômico chamada F1RST, que também receberá os funcionários da STI, a partir de 1° de janeiro.
O trabalhador continuará exercendo as mesmas funções. Entretanto, se for bancário terá alterada a sua representação sindical, sendo excluído da categoria bancária e da abrangência de sua Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), resultando na redução da remuneração total e corte de inúmeros direitos. ‘
Durante a atividade, foi enfatizado em diálogo com os trabalhadores que a luta do Sindicato é para que todos da área de tecnologia estejam incluídos na categoria bancária, sejam eles hoje bancários ou já terceirizados.
“Para o Sindicato, quem trabalha para o banco, bancário é. Esta é a nossa luta e o foco dos protestos que estamos realizando no Geração Digital. Durante as nossas atividades, temos recebido um enorme apoio dos trabalhadores, sejam eles bancários, que não querem ter sua representação sindical alterada com a mudança para a F1RST, sejam os já terceirizados, que desejam a sua justa inclusão na categoria bancária”
Cássio Murakami, dirigente do Sindicato de SP e bancário do Santander, Cássio Murakami.
Durante a atividade, foi distribuído um folheto explicativo sobre os prejuízos impostos pelo Santander com a mudança para F1RST e também com orientações sobre como somar forças na luta contra a terceirização da área de tecnologia, seja o trabalhador bancário ou já terceirizado.
“A mudança para a F1RST não passa de uma manobra do banco para reduzir a remuneração total dos trabalhadores, cortar direitos e enfraquecer a sua organização. É fundamental que todos, bancários e hoje já terceirizados, participem desta luta. A associação ao Sindicato é uma mensagem clara e forte para o Santander de que somos todos bancários.”, conclama o dirigente do Sindicato.
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