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Santander faz cobrança abusiva de metas em plena pandemia

Em meio à pandemia de coronavírus, bancários do Santander vem sofrendo assédio moral para o cumprimeiro de metas abusivas, inclusive com a exposição de rankings de resultado, o que é vedado pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região recebeu denúncias de trabalhadores que vem se sentindo pressionados por conta da cobrança por metas como a venda de consórcios ou de máquinas GetNet. As cobranças são feitas por e-mail, com cópia para a equipe e também através do WhatsApp. Os responsáveis seriam o diretor da Rede SP Capital e o superintendente regional da Móoca, na zona leste da cidade.

“O Santander desrespeita os trabalhadores e também toda a sociedade, porque estamos em meio a uma pandemia que já matou mais de 50 mil brasileiros, e ninguém está preocupado em comprar consórcio, em comprar produtos bancários. As metas abusivas pioram ainda mais a saúde dos bancários e a exposição de rankings é um claro atentado a CCT, que impede tal prática”, critica o dirigente sindical e funcionário do Santander, Marcelo Sá.

O Sindicato exige que o banco reoriente estes gestores para que esta prática seja abolida, já que a mesma contraria a Convenção Coletiva de Trabalho e é desumana, em especial em tempos de pandemia de coronavírus.

“O Santander precisa orientar seus gestores a cessar esta prática. Estamos mergilhados na pior crise sanitária e econômica deste país e o banco finge que nada está acontecendo. Basta de cobrança de metas e de colocar o lucro a frente da saúde dos trabalhadores, Santander!”, cobra o dirigente.
 

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