“Resultados refletem modelo de gestão da entidade, que conta com representação de funcionários e funcionárias nos conselhos e nas diretorias e que temos que defender”
A Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) é responsável pela gestão do plano de benefícios mais rentável entre todas as entidades fechadas de previdência complementar (EFPC) do país. Uma trabalhadora ou um trabalhador do BB, associado ao Previ Futuro, que contribuir por 35 anos e se aposentar aos 60, receberá mensalmente, da entidade, o equivalente a 115,8% do último salário como funcionário do banco, na maioria dos cargos.
Segundo dados comparados da própria entidade, da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos últimos dez anos, o plano Previ Futuro apresentou rentabilidade mais de duas vezes superior à dos planos de mercado, vendidos pelos bancos (veja quatro 1).
Desde 2014, o plano que está em plena fase de acumulação de riqueza previdenciária, ou seja, os associados são, na maioria, trabalhadoras e trabalhadores do BB na ativa, rentabilizou 239,76% para um Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) , usado para medir a inflação no país, de 97,64%.
“Esse percentual, é mais que a meta de referência de 184,88%, que é o parâmetro mínimo desejado para o retorno de investimentos”, explica Wagner Nascimento, diretor de Seguridade da Previ e candidato a reeleição para o cargo, nas eleições deste ano.
Ele destaca que, desde que foi criado, em 1998, o Previ Futuro teve rentabilidade acumulada de 3.124,80%, diante de um INPC acumulado de 1.610,10%. “Com isso, o Previ Futuro alcançou rentabilidade média anual de 7,50%, ou 2,80% acima da meta de referência”, pontua Wagner Nascimento.
Quem aderiu ao Previ Futuro há 20 anos conseguiu, até agora, 5,70% da rentabilidade anual acima da inflação e 1,01% acima da meta (veja o quadro 2). E, quem aderiu ao mesmo plano há 29 anos, quando foi criado (1998), teve até aqui rentabilidade média anual de 7,50%, acima do INPC.
“Se o participante contribuir por mais nove anos, poderá se aposentar recebendo, pelo resto da vida, rendimentos 15,8% superiores ao último salário que teve na ativa, na maioria das faixas salarias dos cargos do BB (portanto, 115,8% do total do salário). Isso, somado o benefício Previ mais o INSS”, observou Wagner Nascimento (veja quadro 3).
O diretor eleito de Administração da Previ, Márcio de Souza, avalia que “os dados comprovam o êxito” do modelo de governança da Previ.
“No modelo conquistado pelos trabalhadores e trabalhadoras do BB, os associados têm participação igualitária na gestão. Isso, aliado à excelência do quadro técnico da Previ, todo formado por funcionários do Banco do Brasil, associados aos planos de benefícios, responde pelos resultados colhidos hoje e no futuro”, completou.
Eleições na Previ
A Previ está em período de eleição, até o dia 26 de março, para a definição dos ocupantes para cargos no Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e Diretoria de Seguridade.
Diante do pleito, onde disputam duas chapas, a FETEC-CUT/SP, Contraf-CUT e outras entidades representativas dos trabalhadores da ativa e aposentados estão apoiando a Chapa 1 “Previ para os Associados”.
“A Chapa 1 é a chapa composta por associados que sempre estiveram comprometidos com o fortalecimento da Previ, na defesa dos interesses dos associados e do BB como instituição pública. Os resultados estão aí, não só em relação ao plano Previ Futuro, mas também em relação ao Plano 1 que, fechou 2023, com o maior superávit dos últimos dez anos. Achamos importante destacar essas informações, diante de tantos ataques infundados, que ameaçam a gestão da Previ”, destaca a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, que também é dirigente da Contraf-CUT.
“Os resultados não mentem. E eles só foram possíveis de serem alcançados porque refletem o modelo de gestão da entidade, que conta com a representação de funcionários e funcionárias nos conselhos e nas diretorias, e que temos que defender”, pontua Fernanda Lopes.