O Banco do Brasil registrou um lucro líquido ajustado de R$ 37,9 bilhões em 2024, um crescimento de 6,6% em relação ao ano anterior, com retorno sobre o patrimônio líquido (RSPL) de 21,4%.
Esse ótimo desempenho foi impulsionado, sobretudo, pelo esforço intenso de seus funcionários, que enfrentam metas abusivas e pressão excessiva.
Nas agências, o cenário é preocupante: cresce o número de bancários adoecidos por estresse, depressão e burnout.
Muitos já estão afastados por recomendação médica, enquanto outros seguem trabalhando sob forte desgaste emocional. O uso de medicamentos controlados tornou-se rotina, trazendo alívio momentâneo, mas exigindo acompanhamento rigoroso para evitar agravamentos.
A realidade é alarmante: enquanto os trabalhadores lutam para manter sua saúde, o ambiente do banco contribui para seu adoecimento.
Diante desse quadro, é urgente que o BB repense sua política de metas e implemente um programa estratégico, em parceria com a Diretoria de Pessoas (Dipes), para preservar a saúde dos empregados.
O Banco do Brasil pode, e deve, manter sua solidez e lucratividade, mas sem comprometer o bem-estar de seus funcionários.
fonte SEEB JUNDIAÍ
