Apesar dos esforços dos representantes da categoria, banco tem conduzido reestruturação de maneira desorganizada
Em junho deste ano, durante uma reunião com a Contraf-CUT, a direção da Caixa anunciou o fechamento de 128 agências presenciais e a abertura de 117 agências digitais.
Desde então, o movimento sindical bancário tem negociado com o banco para garantir a função e a remuneração dos empregados, a transferência para locais que não prejudiquem suas rotinas e a transparência no processo.
Apesar dos esforços dos representantes da categoria, a Caixa tem conduzido a reestruturação de maneira desorganizada.
Nesta terça-feira (13), o banco enviou uma lista aos empregados das agências presenciais fechadas, indicando os locais das novas agências digitais. No entanto, de 117 agências a serem inauguradas, apenas 73 estavam na relação fornecida.
Além da falta de agências na lista, as informações fornecidas eram vagas, mencionando apenas cidades ou bairros sem detalhes específicos. ”Essa falta de clareza tem causado desgaste emocional entre os empregados, que continuam ansiosos e inseguros com o processo”, informa Tamara Siqueira, dirigente no Seeb SP e diretora de bancos públicos na FETEC-CUT/SP.
“Os empregados receberam uma lista com os locais das novas agências digitais que estava incompleta e imprecisa. Isso gerou mais transtorno e preocupação em um momento já crítico. A Caixa precisa melhorar a comunicação e a divulgação das informações,” destaca Tamara.
Na mesa desta terça-feira, o banco afirmou que está garantida a abertura das outras 44 agências e nova lista será divulgadas em breve.
No entanto, o processo de transição tem sido conduzido às pressas pela direção da Caixa. O encerramento das 128 agências presenciais deve ocorrer já no próximo dia 16 de agosto, e, mesmo assim, as incertezas continuam.
Vivian Sá, sindicalista e representante da FETEC-SP na mesa negocial com a Caixa, reforça a importância da negociação e da participação da categoria.
“Estamos acompanhando todas as etapas do processo e exigindo garantias em mesa, além de auxiliar os casos individuais para assegurar a manutenção da remuneração e o respeito às carreiras. Pedimos que os empregados continuem nos informando e nos acionem em caso de descumprimento dos acordos com a Caixa”.
Fonte Seeb SP