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FETEC-CUT/SP reúne sindicatos e Itaú pelo projeto “Agenda Ativa”

Secretária-geral da Federação aborda importância de sindicatos terem espaço para levantar realidades locais de suas bases diretamente com o banco

Nesta quarta-feira (9), pela manhã, ocorreu o segundo encontro entre representantes do Banco Itaú e a direção da FETEC-CUT/SP e sindicatos de sua base, dentro do projeto “Agenda Ativa”, que, como informa Ana Lúcia Ramos Pinto, secretária-geral da FETEC-CUT/SP, tem como propósito a escuta e resolução de problemas específicos de cada sindicato em sua respectiva região, ‘’no intuito de fortalecer a aproximação entre as entidades e o banco’’.

A escuta ocorreu através de dois encontros virtuais, com os sindicatos organizados em dois grupos. O primeiro realizado no dia 1º de agosto e o segundo nesta quarta-feira.

De acordo com Ana Lúcia, os sindicatos abordaram questões que impactam todos os trabalhadores e trabalhadoras do Itaú, abrangendo desde condições de trabalho, como rotatividade, transferências, funções em extinção, metas abusivas e adoecimento, até gestão de recursos humanos, demissões e fechamento de agências.

Com relação às condições de trabalho, como eliminação de funções e transferências, o banco alega estarem relacionadas à reestruturação e comprometeu-se a intensificar a supervisão, atendendo às demandas de forma ágil. 

Sobre a gestão interna das agências, os representantes do Itaú informam que o GA é responsável por definir a abordagem de trabalho mais adequada, em consonância com as diretrizes estabelecidas pelo banco.

Os líderes sindicais trouxeram à tona questões espinhosas para os trabalhadores, como as metas excessivas, a segurança bancária, espaços Itaú e as demissões por ‘justa causa’ por falta da certificação ‘Ambima’. O banco, por sua vez, assumiu o compromisso de realizar uma análise minuciosa de cada tema apontado e fornecer um feedback aos sindicatos.

Realidades locais
Sob a ótica da secretária-geral da FETEC-CUT/SP, a iniciativa do Itaú é de total relevância para o movimento sindical.

‘’Temas gerais da categoria são negociadas pelo Comando Nacional e pelas COEs, que nos representam na mesa de negociação, no entanto, essa aproximação do banco com os dirigentes, que vivenciam de perto as realidades locais de suas bases, também é de suma importância’’.

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