Empregados da Caixa, tanto da ativa quanto aposentados, que vivem ou trabalham em determinadas regiões do interior de São Paulo, têm relatao à diretoria da Apcef/SP problemas com a cobertura do Saúde Caixa.
Sucessivos descredenciamentos de profissionais deixaram áreas do estado sem cobertura, causando transtornos significativos para os empregados e suas famílias. Muitos estão sendo obrigados a recorrer ao SUS ou a viajar longas distâncias para obter atendimento, apesar de estarem inscritos e em dia com suas obrigações no plano.
Segundo a direção da Apcef/SP, a situação evidencia o descompromisso da área de Pessoas e da própria direção do banco, que ainda não cumpriu a proposta apresentada. As estruturas regionais de atenção ao Saúde Caixa, prometidas anteriormente, não foram implementadas, e os comitês de credenciamento e descredenciamento ainda não foram instalados.
A atitude parece ser parte de uma estratégia para reduzir a qualidade do plano e, assim, afastar os empregados do Saúde Caixa”, indignou-se o diretor presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros. “Estamos cobrando uma reunião com a Gesad para tratar do assunto e buscar uma solução para o tema”, concluiu.
‘Sete empresas formam oligopólio na saúde privada e controlam a economia nacional’, diz pesquisador. Hapvida está entre elas.
O pesquisador Eduardo Magalhães Rodrigues se refere às empresas mais poderosas da saúde privada como as “sete irmãs da saúde”: Rede D’Or, DASA, Eurofarma, Notre Dame, Amil, Aché e Hapvida. Após analisar as conexões acionárias dos 200 maiores grupos empresariais do Brasil, Rodrigues descobriu que essas sete corporações dominam o mercado de saúde e fazem parte de um seleto grupo com controle econômico hegemônico no país. O estudo revela que a saúde privada é o terceiro setor mais poderoso da economia corporativa brasileira. “Esse é um setor mais poderoso do que a gente imaginava”, disse ele ao Intercept.
Juntas, as sete irmãs da saúde controlam outras 192 empresas. Elas fazem parte do conjunto de 1% das corporações que possuem mais de 20% das ações dos grupos empresariais mais poderosos do Brasil.‘Essas empresas fazem o que querem. Elas sentam em uma mesa e determinam quais serviços vão ser oferecidos, em qual qualidade e a que preço’, afirma o pesquisador.
‘Já sabíamos que existe um oligopólio na área da saúde privada no Brasil, mas meu estudo verificou que existe um oligopólio na economia nacional’.
Confira a entrevista completa do Intercept em https://encurtador.com.br/bMhlZ
fontes: Apcef SP e Intercept