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Covid: Santander discrimina trabalhadores do Conexão com protocolos diferentes

Sindicato vê discriminação e reivindica padronização nas medidas de segurança

O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região esteve no Conexão, prédio do Santander na zona oeste, e constatou que o banco aplica protocolos diferentes de segurança contra covid-19 nos diversos setores do complexo: alguns têm distanciamento e estão em regime de rodízio, outros estão 100% em trabalho presencial e sem o distanciamento necessário.

“A situação no Conexão quanto à prevenção à pandemia é diversa. Enquanto em mais da metade do prédio temos o distanciamento e manutenção de aproximadamente 40% dos trabalhadores em casa, ou elegidos pela gestão ou por rodízio, há áreas como o Direct Van Gogh, o Câmbio e o ‘corporate’ atacado que trabalham com 100% presencial. E mesmo dentre os setores que estão no presencial, há diferenças: no Van Gogh, que é um dos segmentos das agências digitais, os trabalhadores mantêm um grande distanciamento entre si, às vezes com mais de uma estação de trabalho vazia entre um e outro. Já no Câmbio e no ‘corporate’ atacado, os funcionários estão sem espaçamento adicional, trabalhando lado a lado nas estações de trabalho”, relata o dirigente do Sindicato Alberto Maranho, que esteve no local na segunda-feira 31.

Diante do que foi observado, o Sindicato cobrará explicações do Santander sobre essas diferenças. “Para nós isso é discriminação. O banco não pode preservar mais alguns trabalhadores e menos os outros. Vamos reivindicar que o Santander padronize as medidas de segurança sempre que possível, e no caso do prédio é possível, por exemplo, manter o mesmo distanciamento em todas as áreas e promover rodízios e trabalho remoto para um número maior de bancários”, diz o dirigente.

Maranho lembra ainda que a Comissão dos Empregados do Santander (COE), em reunião no último dia 26 de janeiro, reivindicou mais uma vez a retomada do home office para grande parte dos trabalhadores, em função do aumento de casos de covid-19, por conta da variante ômicron, mas o banco negou. “Na reunião da semana passada, apesar de avanços em relação a algumas de nossas solicitações, o Santander negou novamente a retomada do home office. Vamos continuar reivindicando porque o trabalho remoto é essencial nesse momento de recrudescimento da pandemia.”

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