A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Banco Mercantil do Brasil (BMB) se reú e com o banco no 21 de junho para discutir a proposta do programa próprio de PLR 2023 do banco e da Mercantil de Investimentos.
A negociação ser na sede do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte (Seeb/BH), com participação de representantes de sindicatos de todo o país por videoconferência.
“A proposta apresentada pelo Mercantil é absurda! Para que os funcionários tenham direito à participação nos lucros, o banco impõe uma meta de lucro, praticamente inatingível, de R$ 330 milhões em 2023. Isso é 32% acima do lucro obtido em 2022. Com isso, a pressão sobre funcionárias e funcionários ficará insuportável e o ambiente de trabalho, cada vez mais estressante. Não podemos aceitar”, afirmou o coordenador da COE, Marco Aurélio Alves.
”Nós da FETEC-SP realizamos consulta com trabalhadores dos pontos de venda, em especial com os gerentes. Os relatos demonstram grande indignação desses trabalhadores com a postura do banco no aumento excessivo de metas”, conta Wanessa Queiroz, diretora de bancos privados da FETEC-CUT/SP.Wanessa lembra que a nova exigência do banco vai impactar diretamente no recebimento do PPR, programa próprio de remuneração variável do Mercantil. ”Na reunião do dia 21 esperamos que o banco se abra para negociação e flexibilize essa meta no mínimo inatingível”, conclui a diretora.
“Metas inatingíveis e cobranças excessivas por parte dos gestores, como vem ocorrendo no Mercantil e na Mercantil de Investimentos, podem ser consideradas assédio moral. A PLR não pode ser mais um instrumento de tortura para os funcionários. Exigimos respeito”, reforçou.
Fonte: Seeb/BH, com edições da Contraf-CUT.