Lideranças da base da FETEC participam da Marcha com trabalhadores de todo o país na atividade que antecede as comemorações do 1o de Maio
Na próxima terça-feira, dia 29 de abril, em Brasília, bancários de todo o país, juntamente com diversas categorias de trabalhadores urbanos e rurais, participam da Marcha da Classe Trabalhadora, convocada pela CUT e outras entidades do Fórum das Centrais Sindicais.ç
A marcha faz parte das atividades do 1º de Maio, Dia Mundial do Trabalhador e da Trabalhadora, e antecede uma série de ações estratégicas até 2026 para fortalecer o movimento sindical.
A iniciativa “Por um Brasil mais justo: Solidário, Democrático, Soberano e Sustentável”, é organizada pelas centrais CUT, CSB, Força Sindical, UGTS, CTB, Nova Central, Pública e Intersindical.
Lideranças sindicais da base da FETEC-CUT/SP participam da Marcha, como informa, Ana Lúcia Ramos Pinto, secretária-geral da entidade.
”Os sindicatos da base da FETEC estarão na marcha, unidos em defesa de toda a classe trabalhadora. Estaremos em Brasília para reforçar nossas pautas e avançar na luta pelos direitos da categoria, pressionando o governo federal, o Congresso e o Judiciário, reivindicando, entre outras pautas, a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e o fim da escala 6×1”.
O ônibus com diretores da FETEC e dos sindicatos da base da entidade parte de São Paulo às 14 horas do dia 28 de abril, passando pelas cidades de Jundiaí, Limeira e Ribeirão Preto, retornando no dia 29.
Menos impostos para bancários
Uma das principais reivindicações da Pauta da Classe Trabalhadora é a isenção do Imposto de Renda para salários até R$ 5.000, com descontos para quem recebe até R$ 7.000. Já apresentada pelo governo Lula como PL (1087/2025), se aprovada, beneficiará boa parte da categoria bancária, significando até mesmo um 14º salário para muitos trabalhadores.
Isenção do IR até R$ 5 mil: medida do governo Lula precisa ser aprovada no Congresso
Se o projeto for aprovado:
- 54 mil bancários não pagarão impostos;
- 68 mil terão descontos no valor a pagar;
- 26 milhões de brasileiros serão isentos.
Quem ganha mais, paga mais
A proposta inclui uma alíquota mínima de até 10% de IR para quem ganha mais de R$ 600 mil por ano, gerando compensações para a perda de arrecadação. A medida afetará apenas 141 mil pessoas, ou 0,06% da população, que atualmente pagam uma alíquota média de 2,54%.
Ação necessária
Vote “concordo totalmente” na enquete da Câmara dos Deputados sobre o PL 1087/2025.
Envie e-mails para deputados e senadores pressionando pela aprovação do PL 1087/2025.
Vamos à luta!
“Estaremos em Brasília para reforçar nossas pautas, avançando na luta pelos direitos da categoria, pressionando o governo federal, o Congresso e o Judiciário. Reivindicamos a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil, com descontos para quem recebe até R$ 7 mil, e alíquota mínima para quem ganha acima de R$ 600 mil por ano. Também lutamos pela redução da jornada de trabalho sem redução de salários, pelo fim da escala 6×1, pela redução da taxa de juros, e pela igualdade de remuneração e oportunidades entre homens e mulheres”, afirma Neiva Ribeiro, presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região.
Programação das centrais sindicais
- 29 de abril: Marcha da Classe Trabalhadora a Brasília
- 1º de maio: Dia Internacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras
- 9 de abril a 31 de maio: Ações nos sindicatos, sedes estaduais, organizações por ramos de atividade, nas comunidades e redes sociais.