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Santander: Sindicato cobra explicações sobre protocolo de segurança na Torre

O Sindicato tem recebido nos últimos dias uma série de denúncias de trabalhadores do Santander sobre irregularidades em relação ao protocolo de segurança para Covid-19 na Torre (leia abaixo nota técnica da Vigilância Sanitária sobre os procedimentos a serem tomados pelas empresas ante da reabertura econômica nesta pandemia de coronavírus). Ao visitar o prédio, dirigentes sindicais verificaram que em todos os andares, com exceção do décimo, havia trabalhadores (gestores e subordinados) sem máscara.

Alguns conversavam lado a lado e se reuniam no sofá do hall sem o equipamento de proteção individual. Além disso, áreas desrespeitavam o distanciamento e a intercalação das estações e estavam com um quadro de mais de 80% da equipe.

“Alguns trabalhadores nos relataram que só usam máscara quando saem da estação ou vão falar com outro colega. Porém, presenciamos o contrário: bancários levantando do seu posto e conversando com os colegas sem o equipamento de proteção. Muitos trabalhadores estão receosos, pois têm em casa pessoas do grupo de risco, idosos, crianças”, enfatiza o dirigente sindical Wellington Correa, bancário do Santander.

O Sindicato também recebeu denúncias de demora (20 minutos, em média) para a entrada no elevador devido à restrição e limitação de pessoas, o que compromete, entre outros, o início da jornada e o horário de almoço. E ainda queixas sobre o agendamento do almoço no restaurante do primeiro andar, comprometendo a pausa e o descanso dos bancários.

Diante das irregularidades constatadas na Torre e do aumento do números de mortes e casos de covid-19 em São Paulo, o Sindicato reivindicou do Santander, entre outros pontos, que reoriente os gestores e trabalhadores quanto à importância do uso de máscaras e outros equipamentos de proteção individual.

“A orientação é ficar com a máscara o tempo todo na estação de trabalho. Não adianta tirá-la, pois, ao falar, gotículas de saliva contaminam o posto de trabalho, o telefone etc. Cobramos também a manutenção do distanciamento das estações de trabalho e melhorias para o uso dos elevadores, evitando o acúmulo de pessoas no hall e minimizando os prejuízos nos horários de trabalho e almoço dos trabalhadores”, salienta Wellington Correa.

Segundo o dirigente, também foi cobrado da direção do banco que reoriente junto à empresa de alimentação do primeiro e segundo andar a cumprir com os agendamentos nos horários pré-estabelecidos do almoço, além do respeito ao distanciamento e o fim de aglomerações em filas nos restaurantes.

Wellington lembra que o Sindicato tem uma série de canais de denúncia (veja abaixo como fazê-lo) e que as queixas têm garantia de sigilo absoluto. “É importante que os bancários façam suas denúncias com o máximo possível de detalhes. Informar o local, nome do gestor, o andar, entre outros, para que consigamos apurar com mais rapidez e tomar as providências imediatamente. E mais uma vez ressaltamos a importância de cumprir o protocolo de segurança determinado para evitar o contágio e a proliferação do vírus”, finaliza o dirigente.
 

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