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Itaú não cumpre corretamente protocolos de higienização contra a COVID

Funcionária da limpeza de uma agência informou que não houve treinamento e que a orientação é utilizar o Lysoform, sem eficácia comprovada no combate à contaminação do coronavírus

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região está recebendo denúncias referentes a falhas e desrespeitos ao protocolo de higienização contra o coronavírus em algumas agências do Itaú.

Segundo as denúncias, alguns superintendentes estão adotando o uso de produto não recomendado na higienização das agências, principalmente o Lysoform, que não tem eficácia comprovada na eliminação completa da nova variante ômicron.

Além disto, a higienização de unidades com casos suspeitos e confirmados está sendo feita durante o expediente da agência, deixando funcionários e clientes vulneráveis à infecção.

O Sindicato levou a situação ao conhecimento do banco, que se comprometeu a fazer o levantamento sobre o uso do produto. Informou também que está cumprindo as normas da portaria 20 do Ministério da Saúde – que estabelece as medidas a serem observadas pelas empresas visando a prevenção de riscos de transmissão da Covid-19 nos ambientes de trabalho –, e que está treinando o pessoal da limpeza a fazer a higienização correta das agências.

“Mas o que estamos percebendo é que a situação não é bem esta. Conversando com uma funcionária da limpeza de uma agência, ela nos disse que não houve treinamento, e que a orientação é utilizar o Lysoform na limpeza da agência”, relata Sérgio Francisco, dirigente sindical e bancário do Itaú.

“Inacreditável que o Itaú orienta a utilização de um produto sem eficácia comprovada, que está sendo aplicado pelas funcionárias da limpeza sem a devida proteção, e que a higienização está sendo feita durante o expediente da agência, na presença de funcionários e clientes. Não podemos aceitar esta situação. O Itaú é responsável pela preservação da saúde de clientes e funcionários.”
Sérgio Francisco, dirigente sindical e bancário do Itaú

O Sindicato defende que a aplicação de produtos eficazes na eliminação do vírus deve ocorrer com a agência fechada e vazia, para que seja devidamente higienizada e ninguém corra risco de contaminação

Funcionários devem denunciar ao Sindicato o não cumprimento dos protocolos de higienização nos locais de trabalho
O SIGILO É ABSOLUTO 

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