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Gerente, que capinava agência do Banco do Brasil, na base do Sindicato de Jundiaí, é transferido

O gestor, que capinou o entorno da agência em pleno feriado local e tinha uma série de condutas inadequadas para sua função, foi finalmente transferido para outra unidade (a 350 km da agência que capinou), em zona rural.

 
A transferência foi consumada após a oitiva dos funcionários pela gestão de pessoas (Gepes SP).
 
Poucos dias após a remoção do gerente, o gestor regional foi à unidade e se reuniu com os funcionários, lamentando que o Sindicato e a Gepes tivessem sido envolvidos. Na avaliação dele, as coisas poderiam ter sido resolvidas de outra maneira. E fez questão de frisar que o gestor só foi removido porque ele teria solicitado a transferência.
 
Para o Sindicato a afirmação causa estranheza, levando-se em conta que o colega estava travado naquela unidade por não ter dois anos ainda no local e que o banco só quebra essa trava quando interessa ao banco e não ao funcionário, salvo se por problema de saúde grave.
 
Outro detalhe é que a agência para onde foi possui nível bem inferior e está localizada na divisa com Rio de Janeiro. 
 
Importante deixar claro que o sindicato realizou um feedback com o gestor no primeiro semestre do ano passado, ocasião em que lhe foi sugerido que mudasse sua forma de gestão e que buscasse uma abordagem mais humana para com os funcionários. Mas ele não conseguiu mudar sua postura, infelizmente.
 
Essa atitude do regional na reunião só demonstra como o assédio moral é institucionalizado e comandado pela direção do banco. Passar a mão na cabeça de gestor que assedia é o mesmo que assinar em baixo de suas estripulias. Outra novidade é que o regional realmente está demandando mesmo de férias.
 
A direção do Banco do Brasil precisa urgentemente acabar com essa cultura do feitor e chicote!

ENTENDA O CASO

 
 

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