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Comando Nacional cobra da Fenaban maior rigor contra a Covid-19

O Comando Nacional d@s Bancári@s se reuniu nesta sexta-feira (5) com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para cobrar medidas que protejam a categoria e a população contra o agravamento da pandemia. Mais rigor nos protocolos de segurança, manutenção e ampliação do teletrabalho, suspensão das demissões, testagem na categoria, redução das metas e no horário de atendimento e somente atendimentos essenciais nas agências foram os pontos apresentados para os representantes da Fenaban, que se comprometeram a apresentar respostas na próxima reunião, a ser realizada na semana que vem.

“Estamos em uma fase pior que a pior fase do ano passado. A gente nem tem vacina e nem comprou. A incompetência do governo é muito grande. Quais as medidas que os bancos vão tomar? Não podemos ter demissões na categoria. Estamos em fase de muitas dificuldades. Precisamos verificar como estão os protocolos, colocar o máximo da categoria em teletrabalho, controlar os acesso de clientes. Temos atendimentos entre 10h e 15h em alguns bancos, mais do que estavam fazendo. O atendimento tem que ser mais restrito”, afirmou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, coordenadora do Comando Nacional dos Bancários.

Os representantes do Comando ressaltaram que a categoria bancária conseguiu firmar com a Fenaban um acordo que garantia protocolos de segurança sanitária ainda no início da pandemia. Algumas medidas de segurança foram relaxadas ao longo de 2020, como o retorno ao trabalho presencial de parte dos que estavam em teletrabalho. Os representantes do Comando lembraram que em muitas agências falta álcool ingel nas áreas de autoatendimento, além de barreiras de acrílico nos caixas e locais de atendimento de clientes. Lembraram que ainda há muita burocracia diante dos casos de contágio nos locais de trabalho, com lentidão das providências nesses casos urgentes. “Precisamos nos antecipar, estamos tratando de uma situação que não se remedia. A morte não se remedia. Além das medidas que acumulamos e combinamos, temos que fazer que elas sejam efetivas. Tem que ter rigor”, cobrou o secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Mauro Salles.

Os representantes da Fenaban se comprometeram a dar respostas às cobranças do Comando na próxima reunião. Também concordaram que ocorram reuniões frequentes para controlar o cumprimento das medidas.
 

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