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quarta-feira, 24 de abril de 2024

EM CIMA DA HORA

publicado em 29/09/2022

Empregado da CAIXA é vítima de ameaça no trabalho. Áreas da VICOP não oferecem apoio e APCEF/SP cobra resposta do banco

Após sofrer a ameaça, empregado  contatou área vinculada à VICOP, mas não obteve suporte ou auxílio adequados

 
Um mantra na área de saúde e segurança do trabalho é que a prevenção é a melhor forma de se reduzir os riscos do exercício de uma atividade, e, como resultado, de se evitar problemas futuros.

Seria, portanto, indispensável quando se pretende proteger a integridade física e emocional das pessoas. E, até pouco tempo, quando a Caixa tinha uma estrutura organizacional diferente, era um assunto tratado de forma muito cuidadosa dentro da empresa.

Infelizmente, um episódio ocorrido recentemente com um empregado nos mostrou, hoje, um cenário diferente.

O empregado, lotado em unidade de São Paulo  detalhes como a região do estado e  unidade são omitidos para preservar a vítima) sofreu ameaças por parte de um criminoso.

O criminoso buscou obter vantagem indevida tentando coagi-lo a realizar operação em desacordo com as normas internas.

A forma de coação foi ameaça à vida do empregado e de seus familiares, sobre quem o criminoso já possuía informações pessoais, como nome completo, endereço, telefone, e dados também de seus parentes.

O empregado também teve sua segurança ameaçada, não apenas caso não cedesse à coação, mas também se contasse o ocorrido a alguém.

Sem ajuda
Após sofrer a ameaça, o empregado – que não cedeu à coação do criminoso – entrou em contato com área vinculada à VICOP para relatar o ocorrido, mas não obteve suporte ou auxílio adequados.

Ele obteve como resposta a informação de que, conforme os normativos, na prática, a Caixa somente poderia atuar após a ocorrência de assalto, sequestro, ou outro sinistro; ou seja, somente após o problema ser consumado.

Com medo, o empregado entrou em contato com representantes da Apcef/SP, que procuraram as chefias de sua unidade de lotação para buscar formas de preservá-lo.
Mas isso ainda não foi suficiente, pois as ameaças continuam.

Para agravar a situação, o criminoso relatou que possui informantes dentro da unidade, e que já sabe que o empregao buscou ajuda.

“Nosso colega sofreu a tentativa de coação no exercício de suas atividades como empregado da Caixa, e em função de exercê-las. Portanto, é responsabilidade da empresa zelar por sua segurança, e lhe prestar todo o auxílio necessário. Já realizamos uma primeira intervenção, mas que ainda pode ser insuficiente. Por isso, estamos cobrando da Caixa sua responsabilidade, para que a integridade física e emocional do empregado e de sua família sejam preservadas”, relata o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.

Fonte Apcef/SP Fonte: APCEF SP
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