Empregados se levantaram em todo o país para protestar em defesa do banco público, contra o desmonte e por direitos
Nesta sexta-feira 13, aniversário de 53 anos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e data de início da liberação do saque no valor de até R$ 500, empregados da Caixa se levantaram em todo o país para protestar em defesa do banco público, contra o desmonte e por direitos. Em São Paulo, dirigentes sindicais estiveram em diferentes unidades – SR Pinheiros, São Joaquim, Metrô Santa Cruz, Ipiranga, entre outras – para dialogar com os empregados, clientes e demais trabalhadores.
Os dirigentes criticaram o teor da
Medida Provisória 889/19, que está em vigor desde 24 de julho e que, dentre outros pontos, abre a possibilidade para o saque do FGTS. (
Leia aqui material que o Dieese e a CUT produziram sobre a MP 889/19)
“A MP 889 vai ser um marco no fundo de garantia, já que prevê, inclusive, sua extinção, o que não deve passar, já que é um direito previsto na Constituição. Por outro lado, há pontos maléficos que podem ser mantidos, como uma mudança de agente operador. Isso está sendo acompanhado nacionalmente, mas não adianta fazer o debate no âmbito do Congresso Nacional se a gente não tiver um movimento feito pelos empregados”, alertou o dirigente sindical Leonardo Quadros, da Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (FETEC-CUT/SP), também empregado da Caixa.
Fonte:
FETEC-CUT/SP com Seeb SP