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sábado, 20 de abril de 2024

EM CIMA DA HORA

publicado em 17/05/2019

Bancários participam do Dia Nacional de Greve Pela Educação

Mais de um milhão de pessoas participaram das manifestações na manhã desta quarta.

Bancários participaram do Dia Nacional de Greve Pela Educação, que acontece nesta quarta-feira (15).  A categoria se uniu aos trabalhadores e trabalhadoras da educação para protestar contra o corte de 30% nos investimentos para a educação, anunciado pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub. A paralisação também ganhou apoio popular e contou com a adesão de estudantes e trabalhadores de outras categorias. 

A população foi às ruas com faixas e cartazes em protesto: “Ou param com os cortes, ou paramos o Brasil”. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), mais de um milhão de pessoas participaram das manifestações na manhã desta quarta.

Heleno Araújo, presidente da CNTE, reforça que educação pública e de qualidade é direito de todos e os cortes de recursos vão sucatear as instituições ‘empurrando’ alunos às universidades pagas. “Vai onerar as famílias. Se a universidade deixa de ser pública, quem tem dinheiro é que poder estudar”, disse. 

Além de impedir a realização de serviços básicos, como abastecimento de água, energia elétrica, limpeza e segurança, o corte da verba para a educação impossibilita o desenvolvimento de pesquisas acadêmicas.  Uma nota divulgada pelo Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) destacou a importância do investimento em educação para a inovação e desenvolvimento do país. De acordo com o texto, “Cerca de 95% da produção científica brasileira é feita em universidades públicas e por institutos de pesquisa, federais ou estaduais. Estas pesquisas produzem inovação e formam quadros de profissionais capazes de inovar e de desenvolver o País. ” 

A nota diz ainda que, “no Brasil, como em todos os países desenvolvidos, a pesquisa nas universidades é financiada majoritariamente pelo governo. Agências públicas federais de fomento que integram o sistema nacional de CT&I (Ciência, Tecnologia e Inovação) são fundamentais para o funcionamento das universidades, que dependem desses recursos para financiar suas linhas de pesquisa. Interromper o fluxo de recursos para estas instituições constitui um equívoco estratégico que impedirá o País de enfrentar e resolver os grandes desafios sociais e econômicos do Brasil. ”

Esquenta para a Greve Geral

A paralisação dos trabalhadores da educação é um esquenta para a Greve Geral, que acontecerá no dia 14 de junho, contra a proposta de Reforma da Previdência, que decretará o fim da aposentadoria. 

  Fonte: Contraf-CUT
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