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terça-feira, 23 de abril de 2024

EM CIMA DA HORA

publicado em 03/05/2019

Reforma tributária ao invés de reforma da Previdência!

Governo prefere atacar as aposentadorias e pensões dos mais pobres e trabalhadores no lugar de defender cobranças de tributos sobre os mais ricos ou combater a isenção e sonegação de impostos.

Alegando um suposto déficit e o aumento da dívida pública, o governo pretende implantar uma reforma da Previdência que tornará o direito à aposentadoria muito mais difícil, rebaixará os valores das pensões – penalizando principalmente os mais pobres e as mulheres – e abrirá a possibilidade de o sistema Previdenciário ser alterado por leis complementares, o que facilitará mais mudanças prejudiciais à população no futuro.

Mas o que a gestão atual não prioriza é o debate em torno da reforma tributária, que poderia resolver o rombo das contas públicas e transferir mais recursos para a Previdência. O sistema de impostos brasileiro é extremamente injusto e cobra mais tributos dos mais pobres e dos trabalhadores, enquanto as pessoas com rendas e patrimônios mais elevadas pagam taxas proporcionalmente mais baixas, ou são isentas de tributação.

“Não falta dinheiro para colocar as contas públicas em dia e financiar a Previdência social. Só que esses recursos são mal tributados ou, o que é ainda pior, são beneficiados por isenções fiscais ou sonegados. Mas ao invés de atacar esses pontos, o governo atual prefere jogar a conta para os mais pobres e os trabalhadores por meio de mudanças que praticamente acabarão com o direito à aposentadoria”, afirma Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. 

“É fundamental tomar consciência das injustiças do sistema tributário brasileiro e lutar contra a proposta de reforma da previdência que tramita no Congresso. Porque será o fim do direito à aposentadoria se o texto for aprovado da forma como foi concebido pela equipe econômica do governo”, alerta Ivone. 

Sindicato luta por reforma tributária

A tributação justa é uma das principais defesas do Sindicato, que em 2015 realizou seminário e publicou cartilha sobre o tema.


  Fonte: Seeb/SP
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