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quinta-feira, 28 de março de 2024

EM CIMA DA HORA

publicado em 02/04/2019

Centrais lançam abaixo-assinado contra reforma da Previdência no dia 4 de abril

Sindicalistas pretendem entregar assinaturas ao Congresso após as comemorações do 1° de Maio para mostrar que os brasileiros não querem a reforma de Bolsonaro.

A CUT e as centrais sindicais CTB, Força Sindical, Nova Central, CGTB, Intersindical e CSP-Conlutas se reuniram em São Paulo, nesta terça-feira (26), para fazer uma avaliação do Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, realizado no dia 22, e discutir estratégias para barrar a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 06/2019 da reforma da Previdência.

Foi consenso entre as lideranças sindicais que a mobilização na última sexta, que levou milhares de pessoas às ruas de todo o país, foi “espetacular e acima das expectativas”, disse Sérgio Nobre, Secretário-Geral da CUT. 

Segundo ele, os dirigentes avaliaram que a classe trabalhadora “entrou firme na luta em defesa da previdência”. 

As centrais definiram como prioridade organizar o 1° de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, deste ano com a participação de todas as centrais sindicais em um único ato e com uma palavra de ordem que é consenso entre todos: não à reforma de Bolsonaro, que acaba com a possibilidade de aposentadoria para milhões de brasileiros, além de reduzir o valor dos benefícios de quem já é aposentado e de quem conseguir se aposentar. 

Abaixo-assinado

Antes disso, como preparação para o 1° de Maio, na próxima quinta-feira, 4 de abril, as centrais farão uma atividade na Praça Ramos, no centro de São Paulo, para coletar assinaturas contra a reforma. 

O abaixo-assinado, segundo Sérgio Nobre, será ampliado para todo o Brasil: “nos 27 estados e no Distrito Federal, haverá coleta de assinaturas. Nós vamos entregar esse abaixo-assinado ao Congresso, logo após o Dia do Trabalhador, para mostrar aos deputados que o povo brasileiro não quer essa reforma”.

No dia 2, o DIEESE levará à praça o “Aposentômetro”, ferramenta elaborada para o trabalhador calcular quanto tempo falta para a sua aposentadoria pelas regras atuais e como ficará se a reforma for aprovada. 

“Vamos dialogar com a sociedade sobre a reforma, mostrar para os trabalhadores os prejuízos dessa proposta do [ministro da Economia] Paulo Guedes e de Bolsonaro. Montaremos barracas, com computadores, inclusive, para simular como ficaria a aposentadoria se a reforma acontecer”, conta Sérgio Nobre. 

Greve Geral

Ainda segundo Sérgio Nobre, também é unanimidade entre as centrais a possiblidade de uma greve geral, caso a reforma avance na Câmara. 

“Na reunião foi referendada a necessidade de uma grande greve se Bolsonaro insistir em levar adiante essa ‘porcaria’ de reforma”.

Serviço

Lançamento abaixo-assinado contra a reforma da Previdência
Quinta-feira, 4 de abril
10 horas - Praça Ramos - centro de São Paulo

  Fonte: CUT/SP
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