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quinta-feira, 25 de abril de 2024

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publicado em 22/11/2019

Campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da violência contra a mulher

Com o intuito de ampliar o debate com a sociedade e propor medidas de prevenção e combate à violência contra a mulher, tem início a partir de segunda-feira (25), os 16 dias de ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher.

Essa campanha mundial é organizada pela ONU e vai até 10 de dezembro, data em que foi proclamada a Declaração Internacional dos Direitos Humanos. 

A secretária de Políticas Sociais da Federação dos Bancários de São Paulo (FETEC-CUT/SP), Maria de Lourdes (Malu), destaca a importância de denunciar todo tipo de violência contra as mulheres. “Também é importante promover campanhas como o/a "Agente da Diversidade", para levar informações e subsídios para todas as mulheres se empoderarem e se protegerem”, explica.

O combate à violência contra as mulheres é pauta permanente da CUT e o Coletivo de Mulheres da CUT/SP, Subsedes e entidades filiadas intensificam a luta durante a campanha dos 16 dias de ativismo, promovendo debates e ações de rua, dialogando e conscientizando a população e cobrando a responsabilidade do poder público com a vida das mulheres.

Os 16 dias de ativismo é uma mobilização global da sociedade civil, a campanha se inicia em 25 de novembro, Dia Latino Americano e Caribenho de Combate à Violência Contra a Mulher, e se encerra no dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. 

No Brasil, a Campanha ocorre desde 2003 e é chamada 16+5 Dias de Ativismo, pois incorporou o Dia da Consciência Negra. A mobilização termina em 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. Cerca de 150 países participam da campanha.

Durante esses 16 dias de ativismo, haverá uma série de atividades sobre o tema, conscientizando a sociedade sobre as diversas formas de violência, como psicológica, sexual e financeira a que as mulheres são submetidas.

Origem

A data é uma homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, conhecidas como “Las Mariposas”, assassinadas em 1960 por fazerem oposição ao governo do ditador Rafael Trujillo, que presidiu a República Dominicana de 1930 a 1961, quando foi deposto.

#UniSororidad

Mulheres do Brasil, Argentina e Uruguai se unem numa campanha para manifestar e mostrar resistência contra a violência. Com o nome #UniSororidad, o movimento acontece no dia 25 de cada mês, com início em novembro, pela rede social Twitter e reúne informações e protestos sobre a realidade do gênero na sociedade. 

“A campanha foi definida no último encontro da Rede Uni América Mulheres, no qual constatamos que é extremamente importante reforçar a nossa luta de combate à violência contra a mulher. O nosso objetivo é sensibilizar e dar ainda mais visibilidade contra este grave problema e salientar a importância de ações efetivas para o combate à violência”, conclui Malu.

  Fonte: FETEC-CUT/SP
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