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quinta-feira, 25 de abril de 2024

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publicado em 13/07/2018

CEE estabelece calendário de negociações com a Caixa

A Caixa Econômica Federal seguiu a linha apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na segunda reunião da Campanha Nacional 2018 com o Comando Nacional dos Bancários, na quinta-feira (12), e não assinou o pré-acordo que garantiria a validade do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), após a data-base da categoria (ultratividade). A negativa aconteceu na primeira rodada de negociações da mesa específica da Caixa, realizada nesta sexta-feira (13), em São Paulo (SP). 

Os empregados garantiram, porém, um calendário de negociações que acompanhe as reuniões da Fenaban. Os próximos encontros serão nos dias 20 e 26, em Brasília (DF). Na primeira, a pauta finalizará o tema Saúde e Condições de Trabalho, além de debater Caixa 100% Pública e Nenhum Direito a Menos. No dia 26 será a vez das discussões sobre Saúde Caixa e Funcef.

A direção da Caixa ressaltou que os acordos específicos, antes de serem assinados, devem passar pela aprovação do Conselho de Administra (CA) da Caixa, conforme está previsto no novo estatuto da empresa.

Saúde e Condições de Trabalho 

A CEE–Caixa apresentou as reivindicações específicas dos empregados em relação a Saúde e Condições de Trabalho. Os pontos são resultados das resoluções 34º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Concecef), realizado nos dias 7 e 8 de junho.

O Banco se comprometeu a avaliar as questões cobradas pela CEE-Caixa, como a revogação da versão 41 do RH 184, o fim da Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP) e do descomissionamento arbitrário e, especificamente o descomissionamento de gestantes.

Sobre a verticalização, os empregados cobraram o fim do processo, que além de descomissionar arbitrariamente muitos empregados, expõe a Caixa no mercado.

Os empregados cobraram ainda o ressarcimento dos gastos do CPA 20 dos trabalhadores que são eventuais de gerente e que mantém, segundo a Caixa, sua eventualidade por um período. A representação do banco se comprometeu a avaliar o tema.

Os trabalhadores reivindicaram fim das discriminações e mais transparência nos processos seletivos internos. A Caixa argumentou que estabeleceu uma nova sistemática, e se comprometeu a detalhá-la na próxima reunião.

Sobre a criação de unidades estatuais de Saúde do Trabalhador, por Gipes ou Repes, com a participação dos trabalhadores, o banco anunciou que todos as unidades da federação têm pelo menos um empregado responsável pelo tema. Os trabalhadores reclamaram que não é suficiente, e reafirmaram a necessidade em melhorar a estrutura, que passou por severo corte no processo de reestruturação.

Sobre o fortalecimento dos Fóruns Regionais de Condições de Trabalho, a direção da Caixa concordou em avançar nas tratativas.

Os empregados protestaram diante da demora para disponibilizar o incentivo à escolaridade em 2018. O banco informou que as bolsas para pós já estão disponíveis e que as para línguas e graduação devem estar disponíveis até o final agosto.

Antes de encerrar, os empregados entregaram um ofício para reiterar a cobrança de mais transparência para o Saúde Caixa, exigindo o cumprimento do acordo vigente, com a disponibilização dos dados sobre o plano de saúde.

Agenda da negociação específica com a Caixa 

Dia 20/07 - continuação da discussão sobre o tema Saúde e Condições de Trabalho e debate sobre os temas Caixa 100% Pública e Nenhum Direito a Menos. 
Dia 26/07 - debate sobre os temas Saúde Caixa e Funcef.

  Fonte: FETEC-CUT/SP com Contraf-CUT
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