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quinta-feira, 25 de abril de 2024

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publicado em 28/07/2017

19ª Conferência Nacional dos Bancários apresenta painel “Defesa dos Bancos Públicos”

A 19ª Conferência Nacional dos Bancários tem início nesta sexta-feira (28), em São Paulo. Com o mote "Lutar, Defender e Garantir. Nenhum direito a menos!", 696 bancários – entre delegados, integrantes do Comando Nacional dos Bancários e observadores – debaterão, até domingo, 30 de julho, ações para enfrentar a difícil conjuntura do país.

A proposta principal é sair com um plano de lutas que será a pauta de reivindicação da categoria bancária contra a alteração de pontos fundamentais da CLT, que protegeu a classe trabalhadora durante muito tempo.

Início do evento

Na mesa inicial da conferência foi realizado um painel expositivo "Defesa dos Bancos Públicos", que teve como convidados Emir Sader, sociólogo, cientista político e professor da Uerj; Thiago Leone Mitidieri, da AFBNDES; Maria Rita Serrano, do CA da Caixa; e Fabiano Felix, da Caref BB.

Segundo Emir Sader, A luta de classes é a batalha essencial do nosso tempo. “A ideia que tem sido veiculada pela mídia, e apoiada pela direita, de menos Estado e mais mercado, significa na prática transformar todo Estado em um shopping center, onde tudo passa a ser controlado pelo capital especulativo, que vai ganhar cada vez mais na crise que vive o pais. Menos Estado significa mais especulação financeira, mais miséria, mais desemprego, mais injustiça”, expos o professor.

Com relação à Caixa, Maria Rita Serrano lembrou que ela é hoje uma referência para os brasileiros por sua atuação na execução de programas sociais e acesso ao crédito. “O banco ampara e amplia o crescimento do Brasil e da sociedade e isso pode ser conferido em dezenas de indicadores, e nada disso prejudica o desempenho da empresa quando o assunto é lucratividade. Querem privatizar a Caixa para colocar as mãos no FGTS do trabalhador”, explicou.

Fabiano Felix lembrou que o projeto ultraliberal que o atual governo tenta impor passa pelo fim das políticas públicas e desmonte dos bancos públicos. “É um ataque sistêmico à classe trabalhadora, que foi forjado contra a democracia de todo um país. A prova é o debate que estamos encontrando atualmente dentro do Banco do Brasil, muito nocivo para a estrutura do banco. É uma apologia às grandes propostas tecnológicas e um descaso total com as agências, com o atendimento à população e com os trabalhadores.”

Para o período das 20h às 22h, está prevista a abertura solene da conferência.

A conferência é transmitida ao vivo através de link página da Contraf-CUT no facebook (compartilhado também na página de facebook da FETEC-CUT/SP) e do perfil do Mídia Ninja.

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Fonte: FETEC-CUT/SP
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