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quinta-feira, 28 de março de 2024

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publicado em 09/08/2016

Bancários lançam Campanha Nacional 2016

O Comando Nacional dos Bancários entregou na manhã desta terça-feira (9) a minuta de reivindicações da categoria para a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e, em seguida, os bancários saíram em passeata pelo Centro da capital Paulista para o lançamento oficial da Campanha Nacional dos Bancários de 2016.
 
Aline Molina, presidenta da Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (FETEC-CUT/SP) e membro do Comando Nacional da categoria, lembra que vivemos um momento crítico, de ataques aos direitos da classe trabalhadora e grande aumento do desemprego. “Somente no setor bancário, houve uma redução de 6.785 postos de trabalho no primeiro semestre. São nestes momentos que costumam acontecer as maiores perdas de direitos das classes trabalhadoras. Por isso, nossa campanha reivindica salários e outros benefícios para a categoria, mas também lutaremos pelos direitos de todas as categorias, por uma política econômica que proporcione a geração de emprego e por uma sociedade mais justa. Não vamos admitir qualquer retrocesso nos nossos direitos”, disse Aline, ressaltando que, em todos os encontros realizados para a construção da pauta de reivindicações, os bancários mostraram estar dispostos a lutar pela garantia de seus direitos.

         > Bancos fecharam 6.785 postos de trabalho no primeiro semestre
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A presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira, também destacou a importância da unificação das categorias em defesa dos direitos dos trabalhadores. “Estão querendo jogar a conta da crise para o povo trabalhador pagar. Essa conta tem que ser jogada para os empresários, que mais ganham e são isentos de impostos”, disse.
 
Roberto von der Osten, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT), coordenador do Comando Nacional dos Bancários também mostrou a disposição dos bancários de lutar pelos seus direitos e a discordância do argumento de que o país está em crise e, por isso, deve haver cortes dos direitos dos trabalhadores. “Hoje entregamos a minuta e dizemos aos representantes dos bancos que sabemos que estamos em uma conjuntura difícil. Existe sim uma crise, mas não vamos pagar o pato de uma coisa que não fomos nós que criamos”, explica.
 
A presidenta da FETEC-CUT/SP ressaltou que “a crise não afetou os bancos, que continuam obtendo altos lucros. O setor bancários foi o que obteve maior rentabilidade em 2016”.
 
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Fonte: FETEC/SP
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