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sábado, 20 de abril de 2024

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publicado em 26/07/2016

Bancários do Santander cobram avanços nas discussões sobre o acordo específico

Bancários do Santander atrasaram a abertura de diversas agências na capital e interior de São Paulo nesta terça-feira (26), no Dia Nacional de Luta do Santander. Posicionaram os funcionários sobre o andamento das negociações com o banco sobre a minuta específica. As ações foram realizadas por orientação da Comissão de Organização dos Empregados (COE) para pressionar o banco espanhol a apresentar propostas concretas que atendam às reivindicações dos funcionários para o Acordo Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
 
“Entregamos a pauta específica de reivindicações ao banco em 12 de maio. Desde, então realizamos seis reuniões para tratar das nossas reivindicações e o banco não nos dá resposta. É um desrespeito”, disse o secretário de Bancos Privados da Federação dos Bancários da CUT de São Paulo (FETEC-CUT/SP) e membro da COE do Santander, Alberto Gomes Maranho.
 
Na última rodada de negociação entre a COE e o banco, em 16 de julho, os representantes dos trabalhadores suspenderam os debates devido à falta de avanços nas negociações. “Só retomaremos a mesa quando o banco mudar de postura e apresentar proposta concreta aos funcionários de agências e dos complexos administrativos”, disse a coordenadora da COE, Maria Rosani.
 
A maioria das reivindicações dos bancários do Santander é de cunho social e visam a melhoria das condições de trabalho, a revisão da política de metas, o parcelamento do empréstimo de férias, mudanças nas regras do convênio médico e na concessão de bolsas de estudo. Também está na pauta de reinvindicações a contratação de mais funcionários e o pedido de direitos similares aos dos funcionários do banco na Espanha, que dificilmente são demitidos.
 
FALTA VALORIZAÇÃO
Nos primeiros três meses de 2016, o lucro líquido do Santander no Brasil foi de R$ 1,66 bilhão, crescimento de 1,7% em 12 meses e de 3,3% em relação ao mesmo período de 2015. Segundo o presidente da instituição no Brasil, Sérgio Rial, o resultado em grande parte foi conquistado pela fidelização de clientes antes inativos e a incorporação de novos correntistas. Para os sindicalistas, isso mostra que o banco tem totais condições de atender as reivindicações e o não atendimento é um desrespeito com os funcionários, que se empenharam para que para que o banco obtivesse os bons resultados anunciados no balanço do primeiro trimestre de 2016.


Fonte: FETEC/SP e Seeb/SP
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