A defesa de empresas, serviços e demais bens públicos, que estão sob ameaça com o governo interino de Michel Temer e nas dezenas de “pautas-bomba” presentes no Congresso Nacional são as premissas da campanha “Se é público é para todos”, apresentada pela coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresa Públicas, Maria Rita Serrano, durante a 18ª Conferência da FETEC-CUT/SP.
Estas propostas significam não apenas o risco de privatização, mas também da redução do emprego e direitos para os trabalhadores das estatais e, de forma mais ampla, de retrocesso em todos os setores da sociedade, desde as relações de trabalho até investimentos em educação, saúde, moradia etc.
“No caso dos bancos públicos, por exemplo, as perdas seriam imensas, com o corte ou mesmo extinção de programas sociais importantíssimos no combate à desigualdade”, explica a coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresa Públicas, que também é representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa.
Para a coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresa Públicas o golpe foi dado e o golpista tem compromisso com o capital privado. “Uma das ameaças, que é o PLS555, após intensa luta dos trabalhadores, foi aprovado sem o caráter privatista. Nossa luta agora será contra a restrição da indicação de dirigentes sindicais para compor os conselhos paritários das empresas públicas”, disse Rita Serrano. “Os sindicatos são os verdadeiros representantes dos trabalhadores. Já entramos com uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) para derrubar essa restrição”, completou.
Fonte:
FETEC-CUT/SP