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quinta-feira, 25 de abril de 2024

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publicado em 01/09/2020

Bancári@s aprovam acordo com reajuste e todos os direitos da CCT

Por ampla maioria, em todo o país bancári@s aprovaram a Convenção Coletiva de Trabalho Nacional (CCT) que garante direitos para os bancários de norte a sul do Brasil. A categoria aprovou a proposta final negociada pelo Comando Nacional d@s Bancári@s com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Também foram aprovados os acordos coletivos dos bancos públicos (Caixa, Banco do Brasil, Banrisul e Banco do Nordeste).

O acordo garante reajuste salarial e abono de R$ 2 mil em 2020, aumento real em 2021, além da manutenção dos direitos da Convenção Coletiva e dos acordos específicos dos bancos públicos. 

Para 2021, o acordo garante a reposição do INPC acumulado no período (1º de setembro de 2020 a 31 de agosto de 2021) e aumento real de 0,5% para salários e demais verbas como vale-alimentação e vale-refeição, assim como para os valores fixos e tetos da PLR. A proposta prevê ainda a manutenção de todas as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho e dos acordos específicos de bancos públicos por dois anos.

"Os bancários conseguiram resistir à pressão do setor mais poderoso da economia e preservar os direitos na renovação da CCT e dos Acordos Coletivos da Caixa e do Banco do Brasil. É importante ressaltar que a mesa unificada garantiu aos bancos públicos a aplicação de reajuste, ao contrário do que houve com os funcionários de outras estatais, que tiveram propostas de reajuste zero e perdas de direitos. O resultado da campanha unificada, construída com a unidade das entidades, garante mantermos os direitos da CCT até o último ano do governo Bolsonaro" destaca Aline Molina, presidenta da FETEC-CUT/SP e representante no Comando Nacional.

Apurados os votos de 89 sindicatos da categoria, que fizeram a votação pelo sistema digital Votabem, a proposta acordada entre o Comando Nacional e a Fenaban obteve aprovação de 93%. As assembleias também apuraram a aprovação dos acordos específicos firmados na negociação com os bancos públicos. Funcionários do Banco do Brasil registraram índice de 83,68% de aprovação. Na Caixa Econômica Federal, a aprovação foi de 70,82%; no BNB, de 88,86% e no Banrisul, de 94,44%.

Todos ganham

O acordo vai ajudar a economia brasileira. Reajustes de salários, vales e da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) terão um valor total de R$ 8.098.464.934,10, de acordo com dados do Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese). Somente o impacto da PLR é de R$ 6.211.796.397,21 na economia. O reajuste salarial, incluído o abono, vai implicar na injeção de outros R$ 757.064.915,60.

Restaurantes, lanchonetes e supermercados de todo o país também terão um alívio com a injeção de outros R$ 223.047.621,29, referentes ao reajuste dos vales refeição e alimentação. 

Assembleias

Em assembleias virtuais, com votação aberta às 20:00 hs de domingo, 30/8, e encerrada às 23:59 hs de segunda-feira, 31/8, as propostas apresentadas pela Fenaban, Banco do Brasil e Caixa foram aprovadas pelos bancários das bases sindicais:

ABC
Araraquara
Assis
Barretos
Bragança Paulista
Catanduva
Guarulhos
Jundiaí
Limeira
Presidente Prudente
São Paulo
Taubaté
Vale do Ribeira

Aprovaram as propostas da Fenaban e do Banco do Brasil e rejeitaram da Caixa os bancários da base de Mogi das Cruzes.
  Fonte: Contraf-CUT
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