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sexta-feira, 29 de março de 2024

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publicado em 28/06/2020

DIA INTERNACIONAL DO ORGULHO LGBT REFORÇA A LUTA CONTRA A HOMOFOBIA


Há 51 anos, um grupo de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais escolheu resistir. Em Nova Iorque, Estados Unidos, em 28 de junho de 1969, as pessoas que frequentavam o bar Stonewall Inn reagiram a uma série de batidas policiais que eram realizadas ali com frequência. Nesta data, celebra-se desde então o Dia Internacional do Orgulho LGBT.

O levante contra a perseguição da polícia às pessoas LGBT durou mais duas noites e, no ano seguinte, resultou na organização na 1° parada do orgulho LGBT, realizada no dia 1° de julho de 1970, para lembrar o episódio. Hoje, as Paradas do Orgulho LGBTacontecem em quase todos os países do mundo e em muitas cidades do Brasil ao longo do ano. Neste ano, entretanto, por conta da pandemia de coronavírus, os eventos tem sido realizados de forma virtual.

A organização das pessoas LGBT em sindicatos, associações, diretórios estudantis e outros espaços, tem conquistado avanços com o passar da história. Mais recentemente, os homens gays conquistaram o direito de doar sangue, graças a uma decisão do STF. A maioria dos ministros votou por tornar inconstitucional a proibição e considerou as regras da Anvisa e do Ministério da Saúde discriminatórias.

"Esse é o caminho, da organização dos trabalhadores LGBTs em espaços que discutem e deliberam sobre nossos direitos e cidadania. Estamos em ano eleitoral e é importante que os LGBT se candidatem, para ocupar estes espaços. Apoiar as legendas políticas e os parlamentares comprometidos com a luta da população LGBT, é dar visibilidade a uma pauta que sofre com os ataques do fundamentalismo religioso de uma parcela conservadora da sociedade, calcada num discurso de ódio", comemora o coordenador do coletivo LGBT do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Anderson Pirota.

LGBTQIA+ e o mercado de trabalho

O aumento do desemprego é um fato presente na vida cotidiana da população brasileira. Segundo dados do IBGE no primeiro trimestre de 2020 a taxa de desemprego no Brasil chegou a 12,2% sendo que na comunidade LGBT estes números representam 21,6%.   

"É urgente a criação e implementação de políticas públicas que garantam a inserção social da comunidade LGBT. Assim como a destinação de verba pública para as áreas da saúde, segurança, geração de emprego e renda, a fim de trazer vida digna para todas e todos", afirma Maria de Lourde, Malu, diretora de Políticas Sociais da FETEC-CUT/SP.

  Fonte: Redação SPBancários, com edição FETEC-CUT/SP
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